COMO É QUE DESPERTAS?

COMO É QUE DESPERTAS ...!!!

QUEM VOCÊ REALMENTE É !!!

QUEM VOCÊ REALMENTE É !!!

Quem é você realmente -legendado BR from Shunyata on Vimeo.

EU MAIOR - UM FILME SOBRE A BUSCA DA FELICIDADE E AUTOCONHECIMENTO


 
 
 
 
 
 
 
 

EU MAIOR (Higher Self)       
 
 
 







Um filme sobre autoconhecimento e busca da felicidade. A film about self-knowledge and the pursuit of happiness.

Foram entrevistados trinta personalidades, incluindo líderes espirituais, intelectuais, artistas e esportistas. EU MAIOR também está disponível em DVD/Blu-ray (com conteúdos extras exclusivos), e CD (trilha musical). Exibições independentes no cinema também podem ser organizadas.
 
 Mais informações no www.eumaior.com.br.

Eu Maior (Higher Self) is a Brazilian feature-length documentary presenting a fresh look at self-knowledge and the pursuit of happiness. The filmmakers interviewed thirty individuals with distinct backgrounds, including spiritual leaders, intellectuals, artists and professional athletes. For more information, please visit www.eumaior.com.br.

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Namastê!
 
 
 
Lavínia  Tripoloni
 
 
 
 
        
 
 
 
 
 
 
          

DE ONDE VIEMOS .... PARA ONDE VAMOS ? THICH NHAT HANH


http://eusouagora.com/v02/wp-content/uploads/2012/11/Mandalathesoulof_Sarah_Davis.jpg

 
 
 
De onde viemos? Para onde vamos?
 
No meu eremitério na França há um arbusto de japônica, marmelo japonês. O arbusto usualmente floresce na primavera, mas em um inverno que foi muito quente os brotos vieram antes. Durante a noite uma frente fria veio e trouxe com ela gelo. No dia seguinte enquanto fazia meditação caminhando, notei que todos os brotos no arbusto tinham morrido. Reconheci isto e pensei: “Neste ano novo não teremos flores suficientes para decorar o altar do Buda”.
 
Poucas semanas depois o tempo esquentou novamente. Enquanto andava em meu jardim, vi os novos brotos na japônica manifestando uma outra geração de flores: “Vocês são as mesmas flores que morreram no frio ou são diferentes?” As flores responderam para mim: “Thay, não somos as mesmas nem somos diferentes. Quando as condições são suficientes nos manifestamos e quando as condições não são suficientes nos escondemos. É tão simples quanto isso.”
 
 
 
 
 
 
Isto é o que o Buda ensinou. Quando as condições são suficientes as coisas se manifestam. Quando as condições não são mais suficientes as coisas se retiram. Elas esperam até o momento certo para elas se manifestarem novamente.
 
Antes de dar a luz a mim, minha mãe havia ficado grávida de outro bebê. Ela o perdeu e aquela pessoa não nasceu. Quando eu era pequeno costumava perguntar: era meu irmão ou era eu? Quem estava tentando se manifestar naquela época? Se um bebê foi perdido significa que as condições não eram suficientes para ele se manifestar e a criança decidiu se retirar de forma a esperar por melhores condições. “É melhor eu me esconder, voltarei em breve, meu querido.” Temos que respeitar sua vontade. Se você vê o mundo com estes olhos, sofrerá muito menos. Foi meu irmão que minha mãe perdeu? Ou talvez eu estava quase por vir mas eu disse: “Não é a hora ainda.” Portanto me retirei.
 
 
 
 
 
Nosso grande medo é que quando morrermos nos tornaremos nada. Muitos de nós acreditam que nossa existência inteira é apenas o nosso tempo de vida, começando no momento que nascemos ou fomos concebidos e termina no momento que morremos. Acreditamos que nascemos do nada e que quando morremos nos tornaremos nada. E, portanto, estamos cheios do medo da aniquilação.
 
O Buda tem um entendimento muito diferente de nossa existência. É o entendimento que nascimento e morte são noções. Elas não são reais. O fato de pensarrmos que são verdadeiras cria uma poderosa ilusão que causa nosso sofrimento. O Buda ensinou que não há nascimento nem morte; não há vinda nem ida; não há igual, e não há diferente; não há eu permanente, não há aniquilação. Apenas achamos que há. Quando entendemos que não podemos ser destruídos, estamos libertos do medo. É um grande alívio. Podemos desfrutar da vida e apreciá-la de uma nova maneira.
 
O mesmo ocorre quando perdemos nossos entes queridos. Quando as condições não estão certas para suportar a vida, eles se retiram. Quando perdi minha mãe, sofri muito. Quando temos apenas 7 ou 8 anos de idade é difícil pensar que um dia perderemos nossa mãe. Ao final crescemos e todos perderemos nossas mães, mas se soubermos como praticar, quando a hora da separação chegar você não sofrerá muito. Rapidamente você perceberá que sua mãe está sempre viva dentro de você.
 
No dia que minha mãe faleceu, escrevi no meu diário. “Um sério infortúnio da minha vida chegou.” Sofri por mais de um ano depois de sua passagem. Mas uma noite, nas terras altas do Vietnã, estava dormindo na cabana de meu eremitério. Sonhei com minha mãe. Vi-me sentado com ela e estávamos tendo uma conversa maravilhosa. Ela parecia jovem e bonita, seu cabelo esvoaçante. Era muito prazeroso sentar lá e conversar com ela como se nunca tivesse morrido.
 
Quando acordei eram duas da manhã e eu senti fortemente que nunca havia perdido minha mãe. A impressão que ela estava ainda em mim era muito clara. Entendi então que a idéia de tê-la perdido era apenas uma idéia. Era óbvio naquele momento que minha mãe estava viva em mim.
 
Abri a porta e sai. Toda a colina estava banhada pela luz da lua. Era uma colina coberta com plantações de chá, e minha cabana estava localizada atrás do templo, no meio da colina. Andando devagar na luz da lua através da plantação, percebi que minha mãe estava ainda em mim. Ela era a luz da lua me acariciando assim como fazia frequentemente, muito carinhosa, muito doce...maravilhosa!
 
Cada vez que meus pés tocavam a terra, sabia que minha mãe estava lá comigo. Sabia que este corpo não era só meu, mas uma continuação viva da minha mãe e do meu pai e dos meus avós. Todos os meus ancestrais. Estes pés que eu via como meus eram na verdade nossos pés. Juntos minha mãe e eu estávamos deixando pegadas no solo.úmido.
 
Daquele momento em diante, a idéia que eu tinha perdido minha mãe nunca mais existiu. Tudo que eu tenho que fazer é olhar para a palma da minha mão, sentir a brisa no meu rosto ou a terra sob meus pés para me lembrar que minha mãe está sempre comigo, disponível a qualquer momento.
 
Quando você perde um ente querido, você sofre. Mas se souber como olhar em profundidade, tem a chance de perceber que a natureza dele é a do não nascimento e não morte. Há manifestação e há a cessação da manifestação. Você tem que ser muito perspicaz e muito alerta para reconhecer as novas manifestações de uma pessoa. Mas com a prática e com esforço você pode fazer.
 
Portanto, pegando na mão de alguém que conheça a prática, faça uma meditação caminhando com ela. Preste atenção em todas as folhas, as flores, os pássaros e gotas de orvalho. Se puder parar e olhar profundamente, será capaz de reconhecer seu amado se manifestando novamente e novamente em muitas formas. Você novamente abraçará a alegria da vida.
 
Um cientista francês, cujo nome era Lavoisier, declarou, “Nada se perde, nada se cria”. “Nada nasce, nada morre.” Embora ele não praticasse como um budista, mas como um cientista, ele descobriu a mesma verdade que o Buda. Nossa natureza verdadeira é de não nascimento e não morte. Apenas quando tocamos nossa verdadeira natureza podemos transcender o medo de não ser, o medo da aniquilação.
 
O Buda disse que quando as condições são suficientes, algo manifesta e dizemos que existe. Quando uma ou duas condições falham e a coisa não se manifesta do mesmo modo, então dizemos que não existe. De acordo com o Buda, para qualificar algo como existente ou não é errado. Na realidade, não existe uma coisa que exista totalmente ou não exista totalmente.
 
Podemos ver isso muito facilmente com a televisão e o rádio. Podemos estar em uma sala que não tem televisão ou rádio. E enquanto estamos nesta sala podemos pensar que os programas de rádio ou TV não existem naquela sala. Mas todos sabemos que o espaço da sala está cheio de sinais. Os sinais desses programas estão em todo lugar. Precisamos apenas de uma condição a mais, um aparelho de TV ou rádio, e muitas formas, cores e sons aparecerão.
 
Seria errado dizer que os sinais não existem porque não temos um aparelho para receber os sinais e manifestá-los. Eles apenas parecem não existir porque as causas e condições não eram suficientes para fazer os programas se manifestarem. Portanto naquele momento, naquela sala, dizemos que eles não existem. Não é porque não percebemos algo que podemos dizer que ele não existe. É apenas nossa noção de ser e não ser que nos faz pensar que algo existe ou não. Noções de ser ou não ser não podem ser aplicadas a realidade.
É como a noção de abaixo e acima. Dizer que elas existem é também errado. O que está abaixo de nós está acima de outro, em algum lugar. Estamos sentados aqui e dizemos que acima é a direção acima de nossas cabeças e pensamos que a direção oposta é abaixo.
 
Pessoas praticando meditação sentada no outro lado do mundo não concordariam que o que chamamos acima seja assim porque para eles é abaixo. Eles não estão sentados sob suas cabeças. As idéias de abaixo e acima também significam estar acima de algo ou abaixo de algo, e essas idéias não podem ser aplicadas a realidade do cosmos. Estes são apenas conceitos para nos ajudar a nos relacionar com nosso ambiente. Elas são conceitos que nos dão um ponto de referência, mas elas não são reais. A realidade é livre de todos os conceitos e idéias.
 
 
 
 
 
 
(Do livro “No death, no fear” – Thich Nhat Hanh)
 
 
 
(Traduzido por Leonardo Dobbin)
 
 
 
Namastê!
 
 
 
 
Lavínia Tripoloni
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 

 
 


O VERDADEIRO SEGREDO DA VIDA - ALAN WATTS




 













Nada poderia ser mais óbvio e auto-evidente do que a própria face do homem, mas muito estranhamente ele não pode vê-la de forma alguma, ao menos que ele introduza o artifício de um espelho que lhe apresenta a imagem invertida. 

A imagem que ele vê é a sua face, todavia, não é sua face; e isso é em parte um paradoxo. E eis aqui a razão de toda a nossa incerteza e ambigüidade a respeito das coisas do espírito, porque, se nossos olhos não podem se ver, tanto menos aquilo que se vê através dos olhos poderá ver a si mesmo.
Então, nós temos que encontrar algum modo de superar a dificuldade, algum meio de compreender a coisa mais óbvia do mundo, uma coisa que é geralmente negligenciada, porque nossos pensamentos e sentimentos estão sendo conduzidos por canais muito mais complicados.

Para vê-la eles têm que se rebaixar a um nível de humildade, não temeroso e prostrado, senão com a mais direta e infantil abertura de espírito. (...)
Não é de surpreender portanto, que essas mais profundas verdades do espírito freqüentemente passem despercebidas por pessoas da mais brilhante e penetrante inteligência.

Isso não quer dizer, contudo, que serão mais facilmente entendidas, pela mera falta de intelecto. Tal introspecção não vem nem com o esplendor, nem com o embotamento da mente visto que se um é iludido pelo seu próprio brilho, o outro simplesmente omite seu registro. Para compreender simplicidade tão extraordinária, DEVE-SE APENAS ABRIR OS OLHOS DO ESPÍRITO E VER; não há segredo nisso, porque ela está diante de nós, à luz do dia, tão grande como a vida. 

Nas palavras do sábio chinês Tao-Wu, “se você a quer ver, olhe-a diretamente, mas se você tentar nela pensar, se desvanecerá”.

Portanto, quando se diz que aqueles que buscam a felicidade nunca a encontram, talvez seja mais adequado dizer que não há necessidade de procurá-la. Como nossos próprios olhos, ela está nos acompanhando o tempo todo; mas quando nos voltamos para tentar vê-la, nós nos iludimos."






Alan Watts  - O Significado da Felicidade
 



Namastê!

 



Lavínia Harue Tripoloni







MUDE SUA FREQUÊNCIA PARA MUDAR SUA REALIDADE - CHRISTIE MARIE SHELDON

 
 
 
 
 
 
 

o




Namastê!




OM...




Lavínia  Tripoloni



REALIDADE ESPIRITUAL UMA JORNADA INTERIOR : COMO MEDITAR - DEEPAK CHOPRA

 



Realidade espiritual: é um video esclarecedor sobre experiências de meditação. Neste video verdades espirituais foram tratados de uma forma profunda e dado de uma forma única visual deslumbrante usando computação gráfica em circulação. "Realidade Espiritual" é baseada em duas décadas de uma extensa pesquisa e experiências da vida real de mestres espirituais. Cada um de nós está em busca de boa saúde, paz, conhecimento, prosperidade, harmonia e no geral, uma vida feliz e bem-aventurado em todos os momentos e situações dadas. Ao assistir o video, pode-se aprender a meditar, compreender a ciência espiritual e tirar o melhor da vida. O video explica em detalhes os conceitos básicos espirituais como - como fazer meditação, o que acontece durante a meditação energia cósmica, e a ciência também maior como o corpo etérico, terceiro olho, viagem astral, nascimento, morte e Nirvana.



Sobre o autor:


http://www.deepakchopra.com/





Namastê!




OM...



Lavínia  Harue


 

VAZIO DANÇANTE - PAPAJI









Ser é o que você é
Você é aquele Insondável
Onde toda experiência e conceitos aparecem.
Ser é o Momento em que não há o ir e vir.
Isto é o Coração, a Fonte, o Vazio.
Isto brilha de Si, por Si, em Si.
Ser é o que dá o sopro a Vida.
Você não precisa procurar por Isto, Isto está Aqui.
Você é Isto através do que você procura.
Você é Isto que você procura !
E Isto é Tudo o que é.
Somente o Ser é.
Você é Aquele que está cônscio
Da consciência dos objetos e idéias.
Você é Aquele que é ainda mais silencioso do que consciente.
Você é a Vida que precede o conceito de vida.
Sua natureza é silencio e isto não é alcançável,
Isto sempre é.
Você é o Vazio, a Suprema Essência:
Remova o Vazio do Vazio
Deixe somente o Vazio pois não há nada além disso.
Vazio está entre o “é” e o “não é”
E nada esta fora do Vazio então isto é Cheio.
Para ser Livre, você precisa da firme convicção
De que você é este Substrato, esta Paz, este Vazio.
Tudo emerge disso,
Baila em volta disso
E retorna para Isto.
Como o Oceano emerge numa onda para dançar,
Assim, você é este Vazio Dançante!”





Papaji em Ensinamentos















Presença em Si – Papaji

 

Namaskar,
Antes do começo você é pura Consciência.
Você é a totalidade do Amor no Amor e o vazio do Alerta.
Você é a Existência e a Paz além da Paz.
Você é a tela onde tudo é projetado.
Você é a Luz do Conhecimento.
Aquele que deu o conceito de criação ao criador.
Esqueça-se daquilo que puder ser esquecido e reconheça a si mesmo como aquilo que não pode ser esquecido.
Você é o substrato onde tudo se move… deixe que se mova.
Você é Agora, você é o Agora.
Que “eu” existe que possa estar fora desse Agora?
Você é a Verdade e somente a Verdade é.
Você é Inatividade.
Atividade é o seu reflexo, a sua Brincadeira, o seu mundo.
O Sol é Inatividade, os espelhos são atividades.
Você é este precioso Momento, a Presença em Si,
qualquer brisa que te toque santificará até mesmo demônios.
Você é Aquele que está Consciente da Consciência de objetos e idéias.
Você é aquele que é até mesmo mais Silencioso que o Alerta.
Você é a Vida que precede o conceito de vida.
A sua natureza é o Silêncio e não é alcançável, É desde sempre.
“Espaço” foi sua primeira noção e você tomou Sat-chit-ananda* como sua primeira forma.
O mundo é a sua mente e Tudo brota do seu Coração.
Aqui e Agora é o seu coração.
Como Amor você aceita a caverna desse Coração de onde todo tempo e espaço surgem.
Você é o Interior que não está nem dentro nem fora.
A mente não chegando a lugar algum está Dentro, nenhuma parede está Dentro.
Você é a Existência em todos os átomos, conheça isso e você será Felicidade.
Você é o Vazio, a Substância Suprema:
remover o Vazio do Vazio deixa apenas o Vazio, pois não há nada além Dele.
Tudo surge, dança ao redor e retorna a Isso.
Assim como o Oceano se torna uma onda para dançar assim você é esse Vazio dançante!
Nada está fora desse Vazio e portanto Ele é a Totalidade.
O Vazio está entre o é e o não é.
Para ser Livre você precisa da firme convicção de que você é esse Substrato, essa Paz, esse Vazio.
Você é aquilo onde todos os acontecimentos acontecem.
O que acontece, deve acontecer; assim, permaneça indiferente como Paz.
Seja Pacífico e essa Paz se espalhará.
O que surge da Paz é Paz
e o que surge da confusão é confusão.
Então Seja a Paz e dê isso ao Universo.
É tudo o que você deve fazer.
Mesmo pensar “eu sou Paz” perturba essa Paz.
Então apenas fique quieto; Seja como você é.
Você é “Sendo”, não “tendo Sido”, não “seria”, mas “Sendo”.
Você é a Atemporalidade na qual nenhuma morte pode entrar pois onde não há nenhum tempo, não há nenhuma morte.
Essa Atemporalidade é Agora e Isso é Ser.
O Ser está sempre brilhando. EU SOU é a Luz do Ser.
Esse Diamante não pode se esconder e não pode nunca ser escondido.
Quando não há mente, a face brilha de Beleza e Inocência.
Apenas simplesmente fique sossegado; apenas seja o que você é.





Sri H.W. L Poonja (Papaji)







 




Papaji responde… – Papaji

 

 
Pergunta: Quem sou eu?

Papaji: Aquilo que você imagina ser. Quando você para de criar identificações para si mesmo, você encontrará quem você realmente é.

P: Quem é Deus?

Papaji: Quando você projeta um mundo de sonhos para si mesmo e vive nele,você também projeta um Deus que olhe por ele. Quando você para sua projeção, ambos o mundo e Deus desaparecem.

P: Depois da Iluminação, nós entendemos tudo sobre a vida? Ou o propósito da vida fica no coração como um mistério e não como um enigma a ser resolvido?

Papaji: O Self será sempre um mistério porque não há nada fora dele para compreende-lo, analisa-lo ou entende-lo.

P: Qual é o significado da vida?

Papaji: Porque deve haver algum significado? Qualquer significado que você atribua para isto é justamente uma idéia em sua mente. A Vida não é afetada ou explicada por nenhuma idéia que você possa ter sobre isso.

P: Você pode por favor falar sobre como aprender a viver, simplesmente ser aqui agora. Algumas vezes estando a sua volta eu sinto você compartilhando conosco ordinárias atividades diárias. Eu penso sobre o Zen dizendo “Antes da Iluminação cortar lenha, carregar água, após a Iluminação, cortar lenha, carregar água”….

Papaji: Antes da Iluminação você pensa, “Eu preciso cortar lenha, eu preciso carregar água”. Depois de tudo a lenha é cortada, a água é carregada mas isto não tem nada a ver com você. Isto simplesmente acontece.

P: Quando nós estamos no ‘intervalo’ entre vidas, nós conscientemente escolhemos o corpo que nós queremos reencarnar, nossos pais, e essas coisas? Se é assim, como nós escolhemos?

Papaji: Isto não é uma agencia de viagem que você pode pegar um bom local para seu próximo nascimento. Seus pensamentos e desejos nessa vida impulsionarão você a uma nova forma e não necessariamente a uma muito boa. Isto está fora do seu controle. Agora mesmo você pode exercitar controle buscando de onde vem os seus pensamentos e desejos. Após sua morte será muito tarde.

P: Por que nós temos tanto medo em nossas vidas? Por que confiar em cada momento é tão difícil?

Papaji: Se você vive no ego, você automaticamente monta situações de ‘eu’ e o resto do mundo. Para defender o ego você deverá ser egoísta e você deverá temer os outros porque eles todos ameaçam o seu bem estar. Como você pode confiar em qualquer um nessa situação?

P: Muita gente acredita que há algo como um “ego saudável”. Uma pessoa com um ego saudável pode ser confiante, cônscio de suas habilidades e limitações, gostos e não gostos, tem alta auto-estima, e assim vai…Existe algo como um “ego saudável”? Isto pode levar a liberdade?

Papaji: Uma pessoa que confia em si mesma e tem alta auto-estima (o que os psicólogos chamam de ‘ego saudável’) não está mais próximo da liberdade do que qualquer outro. Esta pessoa pode sentir que está feliz e que não precisa de grandes mudanças em sua vida. A pessoa que entende que este ego está continuamente causando problemas mentais esta mais propício a buscar soluções. Não há algo como um ego saudável assim como algo não há algo como doença saudável. O ego não pode o levar a liberdade, ele só pode obstruir isso. Ego e liberdade não podem coexistir. 

Quando o ego desaparece, a liberdade substitui isso.”






Sri H.W. L Poonja (Papaji)










Papaji em Satsang








Namastê!







OM...









Lavínia  Harue














MUDANÇA GLOBAL - MOOJI







Ao longo da história dos seres humanos
Diferentes lugares, diferentes países, diferentes civilizações
Chegaram ao final de seus mundos
Foram grandes reinos no passado
E agora se encontram sob a terra
Algumas pessoas os estão encontrando
Estão em museus hoje
Então, assim foi o final de suas civilizações
Mas as vezes olhamos e dizemos:
‘meu Deus’, isto não é só no Oeste,
O Leste também está tendo problemas
O Norte está tendo seus problemas
O Oeste está tendo seus problemas
Parece ser algo Global
E vemos coisas como a mudança climática
Que vai nos afetar a todos
E não se pode dizer: ‘o gelo está derretendo na Antártida,
mas não importa, nós estamos na Índia’.
Não, porque todos vamos nos ver afetados
Todos nós estamos sendo afetados
Os seres humanos não são os únicos responsáveis por isto
O ser humano não é senão a outra forma da Consciência.
É a Consciência que está fazendo tudo isto
Atuando como humanidade
Não é a humanidade que está atuando como Consciência
Então, em última instancia, a Consciência é responsável por isto
E se move através de ondas
Com altos e com baixos
Algumas mudanças se vão produzir
E é difícil dizer quando ou como
Estão se produzindo agora mesmo
O que esperamos é que devido a esta mudança
Haverá muitos seres humanos
Cujas consciências mudarão
Que terão que ir mais profundo
E descobrir uma nova forma de vida
Uma nova maneira de pensar e de ser.
É parte do sonho humano e de sua história
Esperar uma grande mudança
Que o ser humano pode realizar por vontade própria
Mas não muda por vontade própria
Às vezes mudamos devido à calamidade, crises e dor.
E às vezes isto é o que trás mudança e crescimento.
Tudo o que podemos fazer é continuar convidando
A consciência humana a dirigir-se para este lado (dentro)
Porque ela está orientada para aquele lado (fora)
Querem objetos, querem fazer isto e aquilo,
Toda a realidade está deste lado (de fora) dos olhos
Ninguém olha para este lado (dentro)
É como se deste lado (dentro) não houvesse nada.
E de certa forma é verdade, não há nada.
Daquele lado (fora), tudo.
Então durante um tempo
A viagem e a atração para a consciência humana é ir para fora
E a verdadeira descoberta espiritual é ir para dentro
A oportunidade para nós é elevar o nivel de nossa consciência
Parece ser que a consciência atua desta forma
Mas não quero criar algum tipo de idéias românticas sobre isso.
Não espere o 2012 ou o 2014 para mudar
Tua mudança é agora.
Tu deves despertar é agora
Nossa verdadeira natureza
Não é começar na terra e terminar na terra
Algo começa na terra e termina na terra
Mas não o que eu sou
Somos apenas turistas aqui,
Simplesmente de passagem,
É uma etapa que nós, como Espíritos, devemos provar.
Esta parte nos corresponde
Provar esta história humana
E não esquecer nosso Ser.
Este é o Grande Desafio:
Provar toda esta diversidade
E despertar para ela, vendo-a como um sonho.
Mas deves experimentar isso, não crer nisso.
Deves chegar a sabê-lo de verdade
E só então você poderá começar
A experimentar e desfrutar deste mundo

Com os olhos de Deus.





Sahaja Filmes
                                                           Transcrito por: Silvana Pion








 Namastê!




OM...




Lavínia  Harue






COMO AFASTAR O SAMSARA (sofrimento, ignorância do verdadeiro EU e o ciclo de morte e renascimentos)









Como Afastar o Samsara

(Samsara é  a ignorância do verdadeiro EU, é o ciclo de morte e renascimento, o sofrimento , uma condição a ser superada.)





Excerto do Cap. III do livro Advaita Bodha Deepika, recém publicado






 

Embora sendo Pura Sabedoria Imutável por natureza, o Supremo Ser, quando associado à mente que muda conforme as qualidades operantes no momento, identifica-se com ela.
D: Como isso pode ocorrer?
M: Você vê como a água, em si, é fria e insípida. No entanto, por associação, pode ser quente, doce, amarga, azeda, etc. Da mesma forma, o Eu Real, que por natureza é Ser-Consciência-Beatitude, aparece como ego quando associado ao modo-“eu”. Assim como a água fria associada ao calor fica quente, também o Bem-aventurado Ser, unido ao modo-“eu”, torna-se o ego carregado de sofrimentos. Assim como a água, originalmente insípida, fica doce, amarga ou azeda conforme as suas associações, também o Ser de Pura Sabedoria parece imparcial, pacífico e bondoso [sattva] ou impetuoso, raivoso e ambicioso [rajas], ou ainda torpe e indolente [tamas], segundo a qualidade do modo-“isto” no momento.
A escritura diz que o Ser, associado ao prana, etc., aparece respectivamente como prana, mente, intelecto, terra e outros elementos, desejo, raiva, desapaixonamento, etc. Consequentemente, associado à mente, o Ser parece ter-se transformado na alma individual, afundado no sofrimento do infindável samsara, e sendo enganado por inúmeras ilusões, como eu, tu, isto, meu, teu, etc.
D: Agora que o samsara chegou ao Ser, como se pode afastá-lo?
M: Com a total quietude mental, o samsara desaparecerá, causa e efeito. Do contrário, não haverá fim para o samsara, mesmo em milhões de éons.
D: Não será possível livrar-se do samsara por algum outro meio além da aquietação da mente?
M: Absolutamente não; nem os Vedas, nem os shastras [comentários], nem as práticas austeras, nem o karma, nem votos, nem dons, nem o recitar de escrituras de fórmulas místicas (mantras), nem cultos, nem qualquer outra coisa pode desfazer o samsara. Somente a aquietação da mente pode atingir este fim, e nada mais.



 



D: As escrituras declaram que só a Sabedoria pode conseguir isso. Então, como o senhor diz que a tranquilidade mental põe fim ao samsara?
M: O que é descrito nas escrituras de diversas formas como Sabedoria, Libertação, etc., nada mais é do que o silenciar da mente.
D: Alguma outra pessoa já disse isto antes?
M: Sri Vasishta disse: Quando, pela prática, a mente fica imóvel, todas as ilusões do samsara desaparecem, causa e efeito. Assim como quando o oceano de leite encrespado foi batido para obter o néctar e tornou-se calmo e límpido depois que o batedor foi retirado (a saber: monte Mandara), também ocorre que, ao silenciar a mente, o samsara cai em descanso eterno.
D: Como levar a mente ao silêncio?
M: Pelo desapaixonamento e pelo abandono de tudo que nos é caro, pode-se, por esforço próprio, realizar facilmente essa tarefa. Sem essa paz mental, a Libertação é impossível. Apenas quando todo o mundo objetivo é extinto pela mente desiludida, em consequência do conhecimento que discerne que tudo que não é Brahman é objetivo e irreal, é que resultará a Suprema Beatitude. Do contrário, se não há paz mental, por mais que um homem ignorante se esforce e se arraste pelo abismo profundo dos textos espirituais (shastras), não conseguirá obter a Libertação.
Só pode ser considerada morta a mente que, pela prática do yoga, perdeu todas as suas tendências e tornou-se pura e imóvel como uma lâmpada bem protegida do vento por uma redoma. Essa morte da mente é a realização mais elevada. A conclusão final de todos os Vedas é que a Libertação nada mais é do que a mente silenciada.
Para a Libertação apenas uma mente silenciosa tem valor; riqueza, parentes, amigos, karma resultante de movimentos dos membros, peregrinação a lugares santos, banhar-se em águas sagradas, vida em regiões celestiais, práticas austeras, por mais severas que sejam, ou qualquer outra coisa – nada disso serve. Da mesma forma, muitos livros sagrados ensinam que a Libertação consiste em abandonar a mente. Em várias passagens do Yoga Vasishta a mesma ideia se repete, de que a Bem-aventurança da Libertação só pode ser alcançada pela extinção da mente, que é a causa principal do samsara e, portanto, de todo sofrimento.
Assim, matar a mente pelo conhecimento dos ensinamentos sagrados, pelo raciocínio e pela experiência pessoal é desfazer o samsara. De que outra maneira pode ser parada a miserável roda de nascimentos e mortes? E como pode a liberdade resultar disso? Nunca. A não ser que o sonhador desperte, o sonho não termina, como não acaba o pavor de estar diante de um tigre, no sonho. Igualmente, se a mente não estiver desiludida, a agonia do samsara não cessará. A única coisa é que a mente precisa ser silenciada. 

Esta é a realização da vida.







Excerto do Cap. III do livro Advaita Bodha Deepika, recém publicado











MEDITAÇÃO - A VIAGEM INTERNA - REALIDADE ESPIRITUAL

MEDITAÇÃO - A VIAGEM INTERNA - REALIDADE ESPIRITUAL

O SILÊNCIO DE SER ....









POR UM MOMENTO, DEIXA TUDO E MERGULHA EM TI PRÓPRIO....











QUEM É VOCÊ REALMENTE... !!!









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